Oi.
Para que conste, eu estou na casa de um desconhecido, possivelmente psicopata, uma vez que ele afirnou estar na metade do plano.
São -5:46 e já estou há consideravelmente bastante tempo aqui sentada neste colchão e bebendo deste conhaque. O singelo rapaz que nos convidou a sua residência agora tem a lingua entranhada nas entranças dela e eu continuo aqui ouvindo Bob Dylan e Macy Gray e Fiona Apple. Ele não tinha conhecimento deste conteúdo em seu computador mas tinha.
E aqui continuamos, nós três no colchão. Eu escrevendo qualque coisa e eles se pegando ao meu lado.
Ela pergunta o que faço e eu respondo para voltar ao que fazia. Ela sugere "vamos embora" pela trocentésima vez. Não, me deixa em paz, que eu quero escrever. Há tanto tempo não escrevo assim, qualquer coisa que não seja ao som da música de desconhecidos e/ou sobre Cuba. Por mim ficava pra sempre aqui longe do meu objeto de pesquisa, longe do meu celular, longe da minha realidade, longe de qualqur outra coisa que possa existir. É só aqui e aqui é que eu gosto. Longe de tudo, perto só d mim e com muito alcóol e com teclado. Viva a internet. Viva a despensa. Viva o conhaque. Viva nossas semelhanças. Viva eu, viva tudo, viva o chico barrigudo.
Pai, não leia isso, e se ler desconsidere porque eu não estou me pegando com o desconhecido, é ela que está.
Beijo para todas.
Uma madrugada/manhã perfeita para todas e espero estar logo com meu celular, bêbada o suficiente para utilizá-lo.
que tristeza
Há 5 anos