quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Contatos Superficiais

Duas pessoas que não querem saber uma da outra
_Oi, tudo bem? (diz com o fone de ouvido)
_Tudo bem o caralho.
_Comigo também, obrigado.

Uma pessoa querendo puxar papo e uma pessoa de papo cheio
_Olá Cidadão
_Oi, [insira aqui um nome qualquer]
_Como anda a vida?
_Ah, bem. E você, tá bem?
_To, eu tava indo ...
_Então tá tchau


Duas pessoas demonstrando atração
_Oi, [insira aqui um nome dito numa tentativa de ser sensual]
_Ah, oi (diz a pessoa que foi chamada olhando para trás com um sorriso de 'estou te dando mole')


Uma pessoa que não sabe fazer perguntas e uma pessoa com boas respostas
_Oi, posso te mostrar um panfleto?
_Ah, claro
_Você vai à Igreja?
(segue-se um diálogo duradouro)


A Isadora e qualquer outra pessoa
_E ae, casa cheia?
_Hum?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Não estará você exagerando? Na verdade, o que ocorre é que neste período você tende a transmitir uma raiva maior do que na verdade está sentindo, por isso convém se observar. Nem sempre passamos o que queremos." Me responde meu trânsito astrológico.

Não sei se é uma explicação razoável, mas é uma explicação.

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu me rendo

Sexta feira a tarde eu estava assistindo Jackers. Era um episódio que o Pigley monta uma banda de rock, bem engraçadinho. Ele explicava aos amiguinhos que aquele era um novo estilo de música e que ninguém conseguia ficar parado quando ouvia.
Sexta feira a noite eu estava no bartificial, não conseguindo ficar parada. Um senhor, daqueles que andam com um saco de latinha nas costas passava pela frente e também não conseguia ficar parado. Ele tentou subir a escadinha da entrada dançando e não conseguiu. Acho que ele também não estava lá muito sóbrio.
Sexta feira de madrugada, eu já não muito sóbria também, voltava pra casa querendo mais do que tudo ficar parada. Sentada numa sarjeta suja questionava ao mundo por que a vida acontece do jeito que acontece. Por que as coisas não podem ser do jeito que a gente quer. E o principal, por que aconteça o que acontecer, faça o que fizer, a gente nunca deixa de lamentar pelas coisas que deram errado.
Eu peguei uma folhinha na rua, pra me lembrar que não adianta lamentar. Que não adianta beber querendo esquecer, por que eu só vou esquecer de outras coisas (minha memória anda um caco). Coloquei nessa folhinha meio que uma promessa, não digo promessa pq promessa é drástico demais. Seria uma intenção.

A intenção é: eu me rendo, eu vou ao neurologista.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ontem sonhei que minha cama era invadida por formigas.
Foi daqueles sonhos bem vívidos em que você percebe o que está acontecendo e não consegue se mexer.

Tá tudo tão estranho.
Eu deito pra ver as nuvens se mexendo.
Eu ando pela faculdade pensando na efemeridade da vida.
Pensando em tomar decisões sem saber se há algo a ser decidido.

Eu ando irritada, na verdade.

Sabe, eu sei que nem toda pessoa é boa, mas eu acostumei a achar que todas tentam, ou pelo menos fingem ser.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cíclico

Há exatamente um ano atrás estava esse mesmo calor do inferno. Inferno.
Eu sempre odiei dormir com a janela aberta, nessa época eu dormia.
Eu sempre evitei bebedeira, nessa época eu me perdi.
Poxa, nessa época aconteceu tanta coisa.
Vai fazer um ano que eu coloquei minha pulserinha.
Vai fazer um ano que eu não bebo coca.

E agora? Esse mesmo calor do inferno, combinado com esse monte de coisa que eu não sei como lidar e com as bebedeiras.
A diferença é que ano passado era começo de semestre. Agora é fim.