quarta-feira, 13 de maio de 2009

Por que eu sou tão controvérsa?

Por que as vezes eu fico tão satisfeita com coisas que me incomodam e por que as vezes eu fico tão incomodada com coisas que me satisfazem?
Por que a gente espera tanto por um momento e ele passa tão rápido?

Porque músicas sempre tem um fim, por melhores que sejam e por mais que te completem. E quando ela acaba, o palco deve ficar vazio.
As vezes eu queria só largar a faculdade e viver como Miss Penny Lane, ter uma overdose só pra ver se alguém me salva.
As vezes eu minto.
As vezes eu falo a verdade e faço parecer ironia.
Não se pode confiar em mim. Eu não posso confiar em mim.
Sou um poço de controvérsias mergulhadas no conhaque que estava escondido atrás do açucareiro.

Mas nada disso importa.
Porque todo mundo vive num mundo tão particular.
Todo mundo só quer ser salvo. E eu sou só mais uma pessoa perdida.
E eu, eu continuarei dizendo boa tarde pra velhinhos na rua e aconselhando qual a melhor tapioca pra quem tem larica.

As vezes eu olho no relógio só pra ver se tem alguém comigo.
[eu devo ir não há mais sentido
nos resta se juntar
quem sou eu já não importa
nem nunca importou
- vanguart]

4 comentários:

Gabriel Coiso disse...

o "novo futuro" é chato, tá me cansando, e causa muito dos sentimentos que descreveu acima. Por que as vezes eu também queria largar a faculdade [largar tudo] e viver como kurt cobain, você sabe.

ps: morro de medo também, mas tento levar na esportiva, com sarro.

pedro meinberg disse...

lembra da minha anedota no meu blog sobre a felicidade? então, é mais ou menos a idéia disso aqui: "...eu fico tão satisfeita com coisas que me incomodam..."

nesse final de semana passado eu fui no cavalari vistar o daniel e iria visitar outras casas daquele bairro, uma delas era a tua, mas segundo o eduardo você nao estaria em casa, daí nem fui.

pedro meinberg disse...

ah, eu tambem queria largar a faculdade e viver em alguma rua do hemisferio norte tocando blues.

Anônimo disse...

Às vezes parece que eu não tenho medo
Às vezes parece que eu não tenho dúvidas
Às vezes parece que eu não tenho...
.. Nenhuma razão pra chorar

Você esquece que eu não sou de ferro
(Até o ferro pode enferrujar)
Você esquece que eu não sou de aço
E faço questão de provar

Às vezes de bem com a vida, às vezes de mau humor
Às vezes sem saída, às vezes seja onde for
Não é sempre, não é sempre
Como tudo na vida... nunca é sempre