Não sinto saudades de sentar nas cadeiras com encosto de madeira e almofadado rasgado, ou das pulgas subindo pelas pernas.
Eu sinto saudade de conhecer gente diferente, que acabariam se tornando amigos para sempre, e acabar dançando break na praça.
Eu sinto saudade de esperar minha mãe me buscar no ponto de onibus conversando sobre as ultimas novidades com as amigas, que acabariam por desaparecer da minha existência.
Eu sinto saudade do milk shake de leite ninho e da tapioca de chocolate com pimenta.
Eu sinto saudade de sentar naqueles sofás fofões azuis e verdes e pensar 'porra, esse filme foi do caralho, really horrorshow'.
Eu sinto saudade de como começavam aquelas noites e sinto saudade de como acabavam aquelas noites.
agora fiquei com a impressão de que as noites de cinepulga se tornarão não mais do que anotações críticas no meu caderno, criticadas por que não sabe do que escrevo, com amargura de deixar os amigos depois do filme, e a amargura de chegar em casa e ver no blog de outros amigos a amargura de deixar o cinema antes do filme.
Pedro que não tem o peito do pé preto, tira esse azedume do teu peito e com respeito tente tratar a sua dor, eu ajudo.
obs: quanto ao ultraviolence do título, depois eu escrevo, é por que sei que vai ficar comprido e, como sabem, minha vida é guida pela preguiça.
3 comentários:
não há problema, depois de uma noite de sono, eu volto ao normal. =-D
mas é libertário tomar licor de pêssego que não era pra estar na geladeira numa segunda-feira a tarde.
{adorotodaessasocializaçãodefurtos}
Pena que eu não bebo.
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