sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Incenso, Melão e Poesia

Acendi um incenso de almíscar.
Peguei um pote na geladeira.
Peguei uma fatia de melão no pote.
Sentei na frente do computador,
comendo a fatia de melão.
Li uns versos.
A fatia acabou.
Só a casca melequenta na minha mão.

Peguei um pote na geladeira.
Peguei uma fatia de melão no pote.
Sentei na frente do computador,
comendo a fatia de melão.
Li uns versos.
A fatia acabou.
Só a casca melequenta na minha mão.

Peguei um pote na geladeira.
Peguei uma fatia de melão no pote.
Sentei na frente do computador,
comendo a fatia de melão.
Li uns versos.
A fatia acabou.
Só a casca melequenta na minha mão.

Peguei um pote na geladeira.
Peguei uma fatia de melão no pote.
Sentei na frente do computador,
comendo a fatia de melão.
Li uns versos.
A fatia acabou.
Só a casca melequenta na minha mão.

Só a casca melequenta na minha mão.
E a fumaça do incenso de almíscar.
E a vida esperando. Me esperando.

Um comentário:

Hevellyn Albres disse...

Ela não espera. Ela passa.
A casca de melão. E a vida passando na tela do computador.