Pode escorrer lágrima, poema.
Pode criar sorriso, casa, poema.
Pode correr o mais rápido que puder.
Pode ocupar a cabeça.
Pode dormir até morrer.
Mas a ferida não cicatriza.
Obrigada 2011 por fazer voltar tudo que eu havia deixado pra trás. Por queimar minha lâmpada, por quebrar minha câmera, por me dar alergia. Que é que falta, hein 2011 pra você arrancar de mim? Vai tornar o lar que eu construí inabitável? Vai fazer as pessoas que eu gosto mentirem pra mim? Vai deixar todo mundo que eu amo em estado miserável? E no fim chacoalhar uma garrafa de vódega na minha frente e dizer: Vem, Iris, vem, que é que aqui que você pertence. Aqui onde nada é real, tudo é perda, tudo é insônia e tudo é derrota. Vem.
2 comentários:
aff seu iraí, eu tava mal, li esse e fikei pior! mas obrigado mesmo assim por escrever e me fazer sentir vivo.
Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.
- Daniel
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