quarta-feira, 14 de setembro de 2011

os quês dos quais e poréns

parei de beber. já faz um tempo. já passei por provações, continuo sem beber.
pensei em falar que decidi entrar pro a.a. mas não entrei. só enchi meu próprio saco de tanto encher o saco dos outros. não quero nunca mais ter que pedir desculpas pra ninguém porque fiz besteira. não quero mais ficar remoendo mágoa porque não consigo me perdoar pelas coisas que fiz. simples assim.
tenho me sentido muito bem com isso, obrigada. continuo chata. eu sou chata. não é a sobriedade que vai me impedir de trocar o chip do celular das pessoas quando elas não estiverem prestando atenção, ou lavar minha cara de pau e me obrigar a sempre fazer a coisa certa. as vezes eu não quero mesmo, fazer o quê.
tem sido ótimo. o único problema disso tudo na verdade é a insônia.
sim, a boa, velha, amiga, querida, insuportável, nauseante e constante insônia. era muito mais fácil encostar a cabeça no travesseiro e apagar quando já estava meio inconsciente. agora é horrível. não consigo mais. eu tento, tento mesmo. mas não tenho a menor vontade de dormir. não vejo mais por que dormir se ainda tenho tantas coisas pra fazer. se ainda tenho consciência para fazê-las. não que eu as faça, óbvio. é só mais um tempo que passo enrolando pra me formar. vendo as fotos alheias no feicebuque, escrevendo qualquer besteira que nunca mais vou ler, limpando a casa, abrindo a janela pra sorrir pros pássaros.

Nenhum comentário: