quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Intervenção

Hoje eu, mais uma vez estava na fisioterapia, com meu pé metido no turbilhão (que é uma delícia, aliás). Nos meus pensamentos me deparei com o turbilhão em que eu estou metida. E, tive de admitir que meu turbilhão passou do ponto. Eu passei do limite. Não é mais certo.
Mas não foi só eu, fomos todos nós.
Aqui me dirigindo a uma pessoa em especial. Bater o carro bêbado? Drogas? Que inferno, esse não é você. Não digo como uma lição de moral. Bom, talvez um pouquinho (coloque naquele meu tom de voz de preocupação misturada com bronca, mas bronca do tipo 'não acredito que você comeu o último amendoim', ou 'não acreditou que você regurgitou no meu copo').
Será que nos tornamos pessoas ruins? Deveríamos imaginar que gente que rouba saleiros na primeira saída acaba invadindo propriedade privada perseguidos por cachorros pra roubar arquivos médicos e letrinhas da máquina de escrever.
Você não acha ruim? Eu acho. Acho ruim um monte de coisa que tenho feito. Acho ruim o que você tem feito.
Vou brincar de chega. Você não quer brincar comigo?
(aqui imagino a sua cara de quando eu estou brava por você ter derramado refrigerante)

3 comentários:

Pedro Paiva. disse...

Eu concordo co vocÊ Iris, mas acho que brincar de chega não é uma boa solução..assim é tão mais verdadeiro. Prefiriria brincar de moderação.(comercial de cerveja?) Mas é verdade, acho que deveria-se pensar e moderar em vez de chegar..Eu conheço essa sua cara e voz de ronca misturada com pena.

Mas assim é mais verdadeiro, só precisa ser mais cuidadoso.

Pedro Paiva. disse...

Talvez eu esteja sendo egoísta, afinal, eu estou onde eu quero estar, quase sou como quero ser.

O dono do açucareiro disse...

ouch.essa doeu.