domingo, 9 de maio de 2010

Nunca Iê, nunca.

Em algum momento, por algum motivo que nem eu, nem ele, saberiamos explicitar, ele me pediu para sentar ao seu lado em minha cama. Ele me abraçava quase enforcando e ele acariciava meu cabelo quase arrancando-o e dizia: "A gente vai brigar, Iris." Eu dizia: "Nunca Iê, nunca."
Fui levá-los embora, ele continuava dizendo o mesmo: "A gente vai brigar, Iris." Enquanto eu repetia: "Nunca Iê, nunca." Ele argumentava: "Mas eu e a N. dissemos o mesmo..." Eu não tinha resposta, só acreditava que nunca iriamos brigar.

Digo agora. Iê, não faz o menor sentido. A gente nunca vai brigar porque nunca e pronto.
Num outro dia, também não sei por que cargas d'agua eu explicava pra alguém que de todos amigos que foram embora, e de todos amigos que eu tenho hoje, você é o único, o único do mundo inteiro que eu sei que é pra sempre sempre. Quando me perguntam porquê, eu digo que é porque a gente sabe se aturar. Eu pelo menos vou te aturar. E você também vai me aturar porque é isso que temos feito desde que nos conhecemos. Desde quando arranquei seu tênis na aula de inglês eu aturo seu chulé. Ou até, desde antes, quando você era monossilábico, eu já te aturava. Vou te aturar e amar pra sempre no infinito do universo (caso não se lembre, é você que estava falando do infinito do universo agora pouco no telefone).

obs: seus bobos, não adiantou nada ficarem mudando de canal, porque tá passando brilho eterno de novo.

2 comentários:

O dono do açucareiro disse...

Iris, a gente vai brigar!

O dono do açucareiro disse...

ashdfuhasufahs....ooown! q bonito! no fundo eu sei e concordo. soh tenho medo pq nao kero mesmo mesmo mesmo mesmo q aconteça... mai fmz. mas o q nao kero mesmo NUNCA MAIS NA VIDA é cair no seu papo qndo ligar dizendo "trouxe algo q vc tinha curiosidade, e ah, foi tirado agora mesmo da amídala inchada do rabo em brasas do demonio"> uasdfuah